terça-feira, 10 de setembro de 2013

63 - CATELYN


Os bosques estavam cheios de murmúrios. O luar tremeluzia nas águas agitadas do córrego enquanto este abria seu caminho rochoso pelo fundo do vale. Sob as árvores, cavalos de guerra relinchavam baixinho e escarvavam o solo úmido e coberto de folhas, e homens trocavam palavras nervosas em vozes segredadas. De quando em quando ouvia-se o tinir de lanças, o leve deslizar metálico da cota de malha, mas até esses sons eram abafados.
-Já não deve demorar, senhora - disse Hallis Mollen. Pedira a honra de protegê-la durante a batalha que vinha aí; era seu direito, como capitão da guarda de Winterfell, e Robb não lhe recusara. Tinha trinta homens em seu redor, encarregados da tarefa de mantê-la segura e levá-la a salvo até Winterfell se a luta corresse mal. Robb quisera cinquenta; Catelyn insistira que dez seriam suficientes, que ele necessitaria de todas as espadas para a luta. Tinham chegado aos trinta, nenhum deles satisfeito com o resultado.
- Chegará quando chegar - disse-lhe Catelyn. Sabia que, quando chegasse, significaria a morte. Talvez a morte de Hal... ou a sua, ou a de Robb. Ninguém estava a salvo.
Nenhuma vida era certa. Catelyn estava satisfeita por esperar, por escutar os murmúrios nos bosques e a tênue música do regato, por sentir o vento morno nos cabelos. Afinal de contas, esperar não lhe era estranho. Seus homens sempre a tinham feito esperar. "Espera por mim, gatinha", dizia-lhe sempre o pai quando partia para a corte, para as feiras ou para batalhas. E ela esperava, pacientemente em pé nas ameias de Correrrio, enquanto as águas do Ramo Vermelho e do Pedregoso passavam pelo castelo. Ele nem sempre chegava quando dizia, e por vezes passavam-se vários dias enquanto Catelyn mantinha sua vigília, espreitando por ameias e seteiras até vislumbrar Lorde Hoster sobre seu velho castrado castanho, trotando pela margem do rio até o atracadouro."Esperou por mim?", perguntava quando se dobrava para abraçá-la. "Esperou, gatinha?"
Brandon Stark também lhe pedira para esperar. "Não demorarei, senhora", garantira. "Casaremos quando eu regressar." Mas quando o dia por fim chegara, era seu irmão Eddard quem estava a seu lado no septo. Ned permanecera pouco mais de uma quinzena com sua nova esposa antes de também ele partir para a guerra com promessas nos lábios. Pelo menos, a deixara com mais do que palavras; dera-lhe um filho. Nove luas tinham crescido e minguado, e Robb nascera em Correrrio enquanto o pai ainda guerreava no sul. Dera-o à luz, em sangue e dor, sem saber se Ned chegaria a vê-lo. Seu filho. Fora tão pequeno...
E agora era por Robb que esperava... por Robb e por Jaime Lannister, o cavaleiro dourado que os homens diziam que nunca aprendera a esperar. "O Regicida é irrequieto e irrita-se facilmente", dissera tio Brynden a Robb. E apostara suas vidas e suas melhores esperanças de vitória na verdade do que dissera.
Se Robb estava assustado, não mostrava sinal disso. Catelyn observou o filho enquanto se movia por entre os homens, tocando um no ombro, trocando um gracejo com outro, ajudando um terceiro a sossegar um cavalo ansioso. Sua armadura tinia levemente quando se movia. Só a cabeça se encontrava descoberta. Catelyn viu uma brisa agitar seus cabelos ruivos, tão parecidos com os dela, e perguntou a si mesma quando fora que o filho crescera tanto. Quinze anos, e quase tão alto como ela.
Deixem que cresça mais, pediu aos deuses. Deixem que conheça os dezesseis anos, e os vinte, e os cinquenta. Deixem que cresça tão alto como o pai, e que erga o próprio filho nos braços. Por favor, por favor, por favor. Enquanto o observava, aquele jovem alto com a barba nova e o lobo selvagem que lhe seguia os calcanhares, tudo o que conseguia ver era o bebê que haviam colocado em seu peito em Correrrio havia tanto tempo.
A noite estava quente, mas pensar em Correrrio era o suficiente para fazê-la estremecer. Onde estão eles?, perguntou-se. Poderia o tio ter se enganado? Tanta coisa dependia da verdade do que lhes tinha dito. Robb dera ao Peixe Negro trezentos homens com lanças e os enviara à frente para ocultar sua marcha.
-Jaime não sabe - dissera Sor Brynden quando regressara. - Aposto nisso a minha vida. Nenhuma ave lhe chegou, meus arqueiros certificaram-se disso. Vimos alguns de seus batedores, mas os que nos viram não sobreviveram para ir lhe contar. Ele deveria tê-los mandado em maior número. Não sabe.
- De que tamanho é a sua tropa? - perguntara o filho de Catelyn.
- Doze mil homens a pé, espalhados em torno do castelo em três acampamentos separados, com os rios entre eles - respondera o tio, com o sorriso assimétrico de que se lembrava tão bem. - Não há outra forma de montar cerco a Correrrio, mas, mesmo assim, isso será a ruína deles. Dois ou três mil homens a cavalo.
- O Regicida tem três homens contra cada um dos nossos - dissera Galbart Glover.
- É verdade - dissera Sor Brynden - mas há uma coisa que falta a Sor Jaime.
- Sim? - perguntara Robb.
- Paciência.
A tropa do Norte era maior do que quando deixara as Gêmeas. Lorde Jason Mallister trouxera as suas forças de Guardamar para se juntar a eles quando rodeavam a nascente do Ramo Azul e se dirigiam a galope para o sul, e outros também haviam se juntado, pequenos cavaleiros e senhores,
homens de armas sem chefe que tinham fugido para o norte quando o exército de seu irmão Edmure fora desfeito sob as muralhas de Correrrio. Tinham exigido o mais que se atreviam dos cavalos, a fim de chegar àquele lugar antes que Jaime Lannister soubesse de sua vinda, e agora a hora estava próxima.
Catelyn viu o filho montar. Olyvar Frey segurava-lhe o cavalo. Era filho de Lorde Walder, dois anos mais velho que Robb, e dez anos mais jovem e ansioso. Atou o escudo de Robb no lugar e entregou-lhe o elmo. Quando o baixou sobre o rosto que ela amava tanto, um jovem e alto cavaleiro surgiu montado no garanhão cinzento no lugar onde o filho estivera. Estava escuro entre as árvores, aonde a lua não chegava. Quando Robb virou a cabeça para vê-la, só enxergava negro dentro de seu visor.
- Tenho de percorrer a fileira, mãe - ele disse. - Meu pai diz que devemos deixar que os homens nos vejam antes das batalhas.
- Então vá - disse ela. - Deixa que te vejam.
- Isso lhes dará coragem - disse Robb.
E quem dará coragem a mim?, ela perguntou a si mesma, mas manteve o silêncio e obrigou-se a sorrir. Robb virou o grande garanhão cinzento e afastou-se lentamente dela, com Vento Cinzento a seguir-lhe os movimentos como uma sombra.
Atrás dele, a guarda de batalha entrou em formação. Quando forçara Catelyn a aceitar seus protetores, ela insistira que ele também fosse guardado, e os senhores vassalos tinham concordado. Muitos de seus filhos tinham clamado pela honra de acompanhar o Jovem Lobo, como tinham começado a chamá-lo. Torrhen Karstark e o irmão Eddard encontravam-se entre os trinta, tal como Patrek Mallister, Pequeno-Jon Umber, Daryn Hornwaod, Theon Greyjoy, não menos que cinco dos muitos descendentes de Walder Frey, bem como homens mais velhos, como Sor Wendel Manderly e Robin Flint. Um de seus companheiros era até mesmo uma mulher: Dacey Mormont, a filha mais velha da Senhora Maege e herdeira da Ilha dos Ursos, uma esguia mulher de um metro e oitenta a quem fora dada uma maça de armas numa idade em que à maioria das mulheres eram oferecidas bonecas. Alguns dos outros senhores resmungavam a esse respeito, mas Catelyn não queria ouvir suas queixas.
- Isto não tem a ver com a honra de suas Casas - dissera-lhes. - Tem a ver com manter meu filho vivo e inteiro. E se chegar a esse ponto, perguntou-se, serão trinta suficientes? Serão seis mil suficientes?
Uma ave soltou um grito fraco a distância, um trinado agudo e sonoro que foi como uma mão de gelo no pescoço de Catelyn. Outra ave respondeu; uma terceira, uma quarta. Conhecia bastante bem o seu chamado dos anos que passara em Winterfell. Picanços das neves. Por vezes eram vistos em pleno inverno, quando o bosque sagrado estava branco e imóvel. Eram aves do norte.
Vêm aí, pensou Catelyn.
- Vêm aí, senhora - segredou Hal Mollen. Estava sempre pronto a afirmar o óbvio. - Que os deuses nos acompanhem.
Catelyn concordou com um aceno enquanto os bosques sossegavam ao seu redor. No silêncio, conseguiu ouvi-los, distantes, mas aproximando-se; os passos de muitos cavalos, o chocalhar das espadas, lanças e armaduras, o murmúrio de vozes humanas, com uma gargalhada aqui, uma praga ali. Parecia durar uma eternidade. Os sons tornaram-se mais altos. Ouviu mais risos, uma ordem gritada, o respingar de água quando atravessaram e voltaram a atravessar o pequeno córrego. Um cavalo resfolegou. Um homem praguejou. E então o viu por fim... só por um instante, enquadrado entre os ramos das árvores enquanto olhava para o fundo do vale, mas sabia que era ele. Mesmo a distância, Sor Jaime Lannister era inconfundível. O luar tornara prateados sua armadura e o dourado dos cabelos, e transformara o manto carmesim em negro. Não trazia elmo.
Estivera ali e voltara a desaparecer, com a armadura prateada escondida de novo pelas árvores. Outros seguiam atrás dele, em longas colunas, cavaleiros, espadas juramentadas e cavaleiros livres, três quartos da cavalaria Lannister.
- Ele não é homem para ficar sentado em uma tenda enquanto seus carpinteiros constroem torres de cerco - prometera Sor Brynden. - Já por três vezes acompanhou os cavaleiros em investidas, para perseguir atacantes ou assaltar uma fortaleza obstinada.
Meneando, Robb estudara o mapa que o tio lhe desenhara. Ned ensinara-lhe a ler mapas.
- Ataquem-no aqui - dissera, apontando. - Algumas centenas de homens, não mais. Estandartes Tully. Quando vier atrás de vocês, estaremos à espera - o dedo movera-se uma polegada para a esquerda - aqui.
Aqui era uma quietude na noite, luar e sombras, um espesso tapete de folhas mortas no chão, vertentes densamente florestadas, descendo suavemente até o leito do córrego, com a vegetação rasteira rarefazendo-se à medida que a altitude diminuía.
Aqui estava o filho de Catelyn em seu garanhão, dando-lhe um último olhar e erguendo a espada numa saudação. Aqui era o chamamento do corno de guerra de Maege Mormont, um longo sopro grave que trovejou pelo vale vindo do leste, para lhes dizer que os últimos cavaleiros de Jaime tinham entrado na armadilha.
E Vento Cinzento atirou a cabeça para trás e uivou. O som pareceu atravessar Catelyn Stark, e ela deu por si tremendo. Era um som terrível, um som assustador, mas também havia música nele. Por um segundo, sentiu algo semelhante à piedade pelos Lannister lá embaixo. Então é assim que soa a morte, pensou.
HAAruuuuuuuuuuuuuuuuuuuu, veio a resposta da outra cumeada quando Grande-Jon soprou seu corno. Para leste e oeste, as trombetas dos Mallister e dos Frey sopraram vingança. A norte, onde o vale se estreitava e se dobrava como um cotovelo erguido, os cornos de guerra de Lorde Karstark adicionaram suas vozes profundas e fúnebres àquele coro sombrio. No córrego, lá embaixo, homens gritavam e cavalos empinavam-se.
O bosque sussurrante deixou escapar todo o seu fôlego de repente, quando os arqueiros que Robb escondera nos ramos das árvores dispararam suas setas e a noite entrou em erupção com os gritos de dor de homens e cavalos. A toda volta dela, os cavaleiros ergueram as suas lanças, e a terra e as folhas que tinham coberto as cruéis pontas cintilantes caíram e revelaram o brilho do aço afiado. Ouviu Robb gritar "Winterfell!" no momento em que as setas voltaram a suspirar. Afastou-se dela a trote, levando os homens para baixo.
Catelyn ficou imóvel sobre o cavalo, com Hal Mollen e a sua guarda em torno de si, e esperou como esperara antes, por Brandon, por Ned, pelo pai. Encontrava-se em um ponto elevado da colina, e as árvores escondiam a maior parte do que estava se passando lá embaixo. Um segundo, dois, quatro, e de repente foi como se ela e seus protetores estivessem sós na floresta. Os outros tinham se fundido com o verde.
Mas quando ergueu os olhos para a vertente oposta, viu os cavaleiros de Grande-Jon emergir da escuridão sob as árvores. Vinham em uma longa linha, uma linha infinita, e quando jorraram da floresta, houve um instante, a menor parte de um segundo, em que tudo o que Catelyn viu foi o luar refletido nas pontas de suas lanças, como se um milhar de fogos-fátuos descessem a vertente, enfeitados pelas chamas prateadas.
Então piscou, e eram apenas homens, correndo para matar ou morrer. Mais tarde, não poderia afirmar que vira a batalha. Mas a ouviu, e o vale ressoou com ecos. O crac de uma lança quebrada, o tinir das espadas, os gritos de "Lannister" "Winterfell" e "Tully! Correrrio e Tully!". Quando compreendeu que nada mais havia para ver, fechou os olhos e escutou. A batalha ganhou vida à sua volta. Ouviu batidas de cascos, botas de ferro chapinhando em água pouco profunda, o som de madeira de espadas batendo em escudos de carvalho e o raspar de aço contra aço, os silvos das setas, o trovejar dos tambores, os gritos aterradores de mil cavalos. Homens berravam pragas e suplicavam por misericórdia, e a recebiam (ou não), e sobreviviam (ou morriam). As vertentes pareciam fazer truques estranhos com o som. Uma vez, ouviu a voz de Robb, tão claramente como se estivesse em pé a seu lado, gritando "A mim! A mim!". E ouviu seu lobo gigante, rosnando e rugindo, escutou o estalar daqueles longos dentes, o rasgar da carne, gritos de medo e de dor tanto de homem como de cavalo. Haveria apenas um lobo? Era difícil dizer com certeza.
Pouco a pouco, os sons diminuíram e desapareceram, até por fim ficar apenas o lobo. Quando uma aurora vermelha surgiu no leste, Vento Cinzento começou de novo a uivar. Robb regressou para junto dela em outro cavalo, montando um malhado castrado em vez do garanhão cinzento com que descera o vale. Metade da cabeça de lobo no seu escudo tinha sido despedaçada, vendo-se madeira nua onde profundos sulcos tinham sido abertos no carvalho, mas o próprio Robb parecia não estar ferido. No entanto, quando se aproximou, Catelyn viu que sua luva de cota de malha e a manga de sua capa estavam negras de sangue.
- Está ferido - disse.
Robb ergueu a mão, abriu e fechou os dedos,
- Não. Isto é... sangue de Torrhen, talvez, ou... - balançou a cabeça. - Não sei.
Uma multidão de homens seguia-o ao longo da vertente, sujos, amassados e sorridentes, com Theon e Grande-Jon à cabeça. Entre os dois, arrastavam Sor Jaime Lannister. Atiraram-no ao chão em frente do cavalo de Catelyn.
- O Regicida - anunciou Hal, sem necessidade. O Lannister levantou a cabeça.
- Senhora Stark - disse, de joelhos. Corria-lhe sangue por uma face, de um golpe no couro cabeludo, mas a luz pálida da aurora devolvera-lhe o brilho do ouro aos cabelos. - Ofereceria à senhora minha espada, mas parece que a perdi.
- Não é a sua espada que desejo, sor - disse-lhe ela. - Dê-me o meu pai e o meu irmão Edmure. Dê-me as minhas filhas. Dê-me o meu marido.
- Temo que os tenha perdido também.
- Uma pena - disse Catelyn friamente.
- Mate-o, Robb - pediu Theon Greyjoy. - Arranque-lhe a cabeça.
- Não - respondeu o filho de Catelyn, enquanto tirava a luva sangrenta. - Ele é mais útil vivo que morto. E o senhor meu pai nunca perdoou o assassinato de prisioneiros após uma batalha.
- Um homem sensato - disse Jaime Lannister - e honroso.
- Leve-o e acorrente-o - disse Catelyn.
- Faça como diz a senhora minha mãe - ordenou Robb - e trate para que haja uma guarda forte à volta dele. Lorde Karstark quererá sua cabeça num espeto.
- Isso sem dúvida - concordou Grande-Jon, gesticulando. O Lannister foi levado para ser tratado e acorrentado.
- Por que motivo Lorde Karstark o quer morto? - perguntou Catelyn.
Robb afastou os olhos para a floresta, com a mesma expressão pensativa que Ned fazia com frequência.
- Ele... ele os matou...
- Os filhos de Lorde Karstark - explicou Galbart Glover.
- Os dois - disse Robb. - Torrhen e Eddard. E Daryn Hornwood também.
- Ninguém pode acusar o Lannister de falta de coragem - disse Glover. - Quando viu que estava perdido, reuniu os vassalos e abriu caminho pela vertente acima, esperando chegar a Lorde Robb e abatê-lo. E quase conseguiu.
- Perdeu a espada no pescoço de Eddard Karstark, depois de arrancar a mão de Torrhen e de abrir o crânio de Daryn Hornwood - disse Robb. - E todo o tempo gritava por mim. Se não tivessem tentado detê-lo...
- ... Eu estaria agora de luto em vez de Lorde Karstark - disse Catelyn. - Seus homens fizeram o que juraram fazer, Robb. Morreram protegendo seu suserano. Chore por eles. Honre-os pelo valor demonstrado. Mas agora não. Não há tempo para o luto. Pode ter cortado a cabeça da serpente, mas três quartos do corpo ainda estão enrolados ao redor do castelo de meu pai. Ganhamos uma batalha, não a guerra.
- Mas que batalha! - disse Theon Greyjoy com ardor. - Senhora, o reino não viu tamanha vitória desde o Campo de Fogo. Garanto, os Lannister perderam dez homens por cada um dos nossos que caíram. Capturamos perto de cem cavaleiros, e uma dúzia de senhores vassalos. Lorde Westerling, Lorde Banefort, Sor Garth Greenfield, Lorde Estren, Sor Tytos Brax, Maior, o Dor-neano... e três Lannister além de Jaime, sobrinhos de Lorde Tywin, dois dos filhos da irmã e um do irmão morto...
- E Lorde Tywin? - interrompeu Catelyn. - Terá por acaso capturado Lorde Tywin, Theon?
- Não - respondeu Greyjoy.
- Até que o faça, esta guerra está longe do fim.
Robb ergueu a cabeça e afastou os cabelos dos olhos.
- Minha mãe tem razão. Ainda temos Correrrio.  

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